Os dois paradigmas culturais que determinam o momento que vivemos hoje
1. Estamos limitados a este planeta. Devido aos limites da propulsão por foguetes, estamos restringidos a explorar (incompletamente e sem poder colocar colónias significativas) a Lua e Marte. Sendo assim, restringidos ao planeta, aplicam-se os "Limites do Crescimento" e temos de reduzir a actividade humana ao mínimo óptimo que permita manter a vida da espécie pelo mais longo tempo possível;
2. Não queremos estar limitados a este planeta, e faremos tudo o que for possível para sair dele. Isto inclui ir para além dos limites da física actual.
O paradigma 1 é o que está a ser usado pelas elites que controlam a ONU e querem efectuar o Great Reset.
O Paradigma 2 está implícito a parte da tradição ocidental e a ser praticado pelos países que dominam o bloco dos BRIC.
A parte da tradição ocidental que privilegia o paradigma 2, tem sido sufocada durante séculos pelos praticantes do paradigma 1.
As massas não têm consciência desta luta cultural fundamental. O paradigma 1 é fundamentalmente parasitário e não produtivo, a não ser na exacta medida da manutenção das elites extractivas, e condiciona a vida das massas anónimas.
O paradigma 2 implica o desenvolvimento das massas, de modo a que da multiplicidade e variedade de indivíduos, surjam os génios capazes de fazer os saltos epistemológicos fundamentais que demonstram a infinitude do universo das ideias e critatividade humana.
O paradigma 1 nega o livre-arbítrio e a liberdade da acção humana (não são a mesma coisa).
O paradigma 2 aceita o livre-arbítrio e pretende a superação permanente dos limites científicos e tecnológicos.
O paradigma 1, não aceita, e até mesmo pratica, o aprofundamento dos constrangimentos que condicionam e limitam o desenvolvimento.
Todos podemos escolher em qual dos paradigmas participar.
No paradigma 1, basta entregarmo-nos ao sistema e deixar-nos ir onde nos levarem as circunstâncias.
No paradigma 2, muito mais difícil, temos de nos dedicar a progredir.
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