Crise de Gaza

 Têm sido uns dias muito interessantes. Algumas conclusões (subjectivas, claro):

1. Netanyahu tem os dias contados. Em desespero devido à situação e contestação interna, tentou a manobra da "invasão que ninguém conhecia antes". Pensou talvez vir a conseguir apoio para os passos seguintes, e os EUA corresponderam. Grande parte do povo europeu e americanos, também. Porém faltou-lhe apoio interno e teve de "suspender" a Operação Arrasa Gaza. Seria fatal para Israel, terão entendido bem, os israelitas esclarecidos e com poder; 

2. Ursula Von der Leyen está de rastos. No Twitter constata-se que qualquer publicação da Presidente da Europa (sem aspas) é varrida por milhares de respostas e insultos. "Nazi" é o menor deles;

3. Gente como o Poiares Maduro,já terá medo de sair à rua. Afinal não terá sido boa ideia deixar-se publicar no site do Fórum Económico Mundial, e deixar constar que tudo o que faz é vender a bunda aos nazis anglo-americanos, sob uma capa pública de "simpatia";

4. De seguida, e uma vez que este flop em Israel, mostra bem o estafado que o Império está, virá a canga em cima das populações europeias e americanas. O Império não pode afrouxar e com as eleições americanas em 2024, a ameaça Trump tem de ser contida. Não me parece que o consigam fazer, sem matarem Trump, mas vão tentar tudo. 

5. É impossível bloquear as redes sociais quando são milhões de pessoas a contrariar a narrativa pública. Até porque as gentes são mais rápidas a produzir contraditório, que os poderes a produzir respostas de contenção. People Rules. 

6. Os intelectuais, liberais e pseudo-conservadores, portugueses, estão ainda mais estúpidos que há 4 anos. Não mostram ter percebido nada de novo sobre o Mundo, não obstante os terem picado com veneno, sob falso pretexto, os terem arrastado para uma crise enérgetica, e mais outras sevícias absurdas. Até parece que gostam.  Bem hajam pela cretinice crónica. Deus ama espíritos simples:    

7. Assustei-me a sério nos últimos dias. Se tivessem arrasado Gaza, teríamos poucos dias para preparar o Armageddon. 

8. Foram uns dias que recordaram o período da crise dos mísseis de Cuba. Estivémos bem perto.     

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