Pécora por um dia

Declaração de voto, sumaríssima porque ainda tenho dez vasos de coentros para transplantar.

A IL licantropizou-se overnight, de um magote risonho e bem ataviado que prometia vender cara a rodela de ruibarbo posta no gin da Sofia, numa cáfila de meretrizes ao mando globalista do Lovecraftiano senhor Verhofstadt. O tweet feérico cuspido ontem pela comissão europeia, lura de alienados não-eleitos, faz prova ancilar da coisa. Há um polvo no cerebelo do polvo.


André Ventura, ao contrário, revelou-se nesta campanha o epítome do político perfeito em Portugal: aquele que não faz política, e sim realismo empírico. Concordância minha há-a com a totalidade da sua agenda ideológica, embora rilhando no soslaio que também me acomete quando vou comprar detergentes, porque a metodologia não, porém compreendo a ultima ratio em não entregar - mesmo sob a égide de um vais-é-foder-tudo-e-pagar-a-conta, votos de seppuku ao monhé caudilho e séquito de anacronismos.

Dito isto, Europa delenda est, mas a fábula ameaça arrastar-se e por isso, num tempo de monstros, o lugar do paladino é à ilharga da próxima sublevação quando os nativos deixarem de contentar-se em quedarem restless.

Irei nesta ronda de horror distópico, pois, votar no Basta. E já gozais, que não sufrago nada desde o referendo ao assassinato in utero, anotado a lápis negro nas calendas da apatia hodierna.

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