Adolfo Íris

Foi dito e repetido à saciedade, nos planos real e virtual, que todas as deficiências do povo português se resumem em uma: a recusa em lidar com o Estado de Direito. Vem a propósito, nesta época de verdadeira parvoíce impune e inane, quando o único partido político outrora acantonado na defesa dos valores tradicionais, o CDS-PP, bolça para a via pública a intenção de - fazendo tabula rasa do código da estrada, da vontade dos munícipes e do mais elementar sentido do ridículo - pintar passadeiras de peões, na Avenida Almirante Reis, com sete cores que alguém, um dia, tornou alusivas ao rol de práticas e psicoses características de uma franja quantitativamente irrisória, porém disseminada transversalmente nos aparelhos já não separados do poder social. É o efeito Adolfo, que começa num músculo e desagua ribombante rente ao chão, para baixo do qual esta gente não consegue passar, caso contrário emergiriam cantando e rindo porcinamente na China de onde parecem ter sido germinados.

Comentários

  1. Pelo enorme respeito que nutro pelo AMN espero que não esteja na base desta proposta.
    Ridícula.
    Os valores do CDS barricado em 1975 quase desapareceram.
    Não se merecem.

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