O Estado canibal

Noticiam hoje diversos meios de comunicação social a morte de um recém-nascido, a caminho de Lisboa, para onde estava a ser transportado devido à inexistência ou escassez de incubadoras no hospital de Faro.

Factos que são irrefutáveis:

- o Estado, isto é, os partidos políticos com assento parlamentar desde o BE até ao PS e futuramente o PAN, mina desde 1976 a cognição do eleitorado através de sinecuras, estipêndios e do medo atávico, que nele é endémico, de um futuro semelhante ao passado que Portugal teve, quando uma expressiva maioria ainda trabalhava para comer

- o mesmo Estado esbulha cegamente tudo quanto mexe, sob ameaça de flectir o denso músculo do Fisco (ora articulado com os demais tentáculos da Res Publica num atentado grotesco à separação de poderes) em nome de uma Justiça onde se paga sem ser-se justiciado; de uma escola onde se paga sem ser-se esclarecido; de um SNS onde se paga para ser-se assassinado

- ainda a mesmíssima criatura rouba soezmente dinheiro Europeu, num exercício contínuo, incessante e despudorado de proxenetismo, que canaliza para onde bem aprouver a bem do social-socialismo, que é dizer a bem de quem a povoa, sendo irmãos, filhos, cães, e toda a sorte de putas que paira à espera de rilhar um tendão.

Da sanha que move o Estado Português, um anacronismo marxista sem par na OCDE, em aniquilar quem ouse destoar da narrativa unicórnica, já se sabia; que mata os velhos, num calculismo macabro onde se opõem o custo destes versus a colecta estimada face à sua esperança de vida, também não é secreto já nem anátema dizer. 

Mortos nas chamas? Isso foi noutro ano e aqui já não cabe. Se tivesse sido grave, teria havido levantamento popular, processos, vingança. Se não houve é porque não tinha que haver.

Agora, que o povinho de Abril se quede bovinamente, a ruminar num mutismo lúgubre, quando o Estado começa a matar contribuintes antes mesmo que estes façam os seus primeiros descontos, a mim parece-me uma de várias coisas: ou é estúpido, ou é negligente, ou é criminoso.

Quem souber que interprete. 

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